Conheci na estação em Paraty, enquanto esperava pelo autocarro que me traria de volta ao Rio, um “cachaceiro” castiço como nunca vi. Como seria de esperar, bêbedo. Mas um bêbedo bastante lúcido, pareceu-me. Chapéu de palha na cabeça, descalço, e para além da pinga e tabaco, trazia consigo cerca de uma dúzia de cds. Tratou logo de meter conversa e oferecer-me dois. Aliás, aquele cd que tanto estima não foi oferecido; simplesmente emprestado com a condição de que lá voltarei para o visitar e então devolver-lho. E assim será.
Ficou um ensinamento precioso e, daí, ter mencionado este grande senhor, de nome Alexandre.
“Quando quero comer, como. Quando quero beber, bebo. Quando quero dormir, durmo; onde quer que seja, em qualquer canto, no chão. Quando quero trabalhar, sento-me e espero que a vontade passe!”
“Quando quero comer, como. Quando quero beber, bebo. Quando quero dormir, durmo; onde quer que seja, em qualquer canto, no chão. Quando quero trabalhar, sento-me e espero que a vontade passe!”
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