quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Manual de Sobrevivência no Rio

Fartas da noite do Rio pelas inoportunas abordagens de meninos “pegajosos” e superficiais, e não propriamente pelos espaços e condições, (apesar de dizerem que são as pessoas que fazem os sítios), dedicámo-nos a testar qual o melhor método para os afastar. Só assim descobriríamos a forma de nos mantermos a salvo de “paqueras” fáceis e baratas. Desta incessante experiência surge o “Manual de sobrevivência da mulher no Rio de Janeiro”. Apesar de se focar na “moça” como sujeito-alvo das invasivas masculinas, as cariocas têm igual ou superior poder de argumentação. LOL =P Chegamos a ouvir, inclusivé, uma mulher que quando ficou desesperada rematou, “Se você não vem logo, vai esfriar. Está na chapa quente!”. E ele foi.
Apercebemo-nos que não são nem o tema das festas, nem determinado género de música que filtram a grande massa consumidora. Está no sangue da cultura carioca associar todo o tipo de música, e consequentemente dança, a conotações sexuais. Os sambas, os fórros, os funks, etc., etc., etc., são desculpa para os rabos bambolearem, as pernas roçarem-se umas nas outras, as mãos começarem a soltar-se e tomarem toda e qualquer direcção… Enfim, até o espaço aparentemente mais inofensivo se transforma numa selva com esses pavões e animais amorfos, simultaneamente presas e predadores. Nem nas festas de electrónica se está a salvo….
Pelo menos nas festas onde vão paulistas, ninguém vem importunar. Aliás, os rapazes nem sequer se mexem para "pegar alguém". Nem precisam. Ao terem descoberto as maravilhas da emancipação feminina, as raparigas assumem a frente de combate, perdem a posse, soltam-se, atacam, mordem…O código social/lema que as distingue das meninas passivas é: nunca deixar as xenas ou plataformas, os calções, os decotes, em casa. Antes de mais, estar na moda e pertencer ao grupo da moda da moda.
Há de tudo! Pelo menos de falta de variedade não nos podemos queixar….Neste zoológico constam grupos e comportamentos sexuais nas suas formas diversas: mulheres “ensanduichadas”; danças de acasalamento, nomeadamente nas festas funk, onde as donzelas não levam “calcinha” para facilitar o processo; “gay-chonas” que se fossem colocados ao lado das bichas portuguesas tratá-los-iam como meninos de infantário; "sapatonas" que recorrem à artimanha de escancarar a "buceta"; e tudo e tudo e tudo….Quando o guarda-roupa oferecer mais variedade, encarnar nessas personagens será um óptimo tema e diversão na certa....Brevemente, quem sabe, "jungle-opera zapping!..."....

(Protagonistas: Mariana, Joana e Luísa)

2 comentários:

ich filipe disse...

Ich bin boquiaberto!!! :O

Quero mais dessas produções, babes! ^^

indigo des urtigues disse...

HAHAHAHAHA! Isso deve ser uma verdadeira selva! De rir, mas tb deprimente! lol

Adorei o vídeo..a 3ª abordagem saiu muito bem! Ainda não parei de rir! lool