The Collective Invention. René Magritte
Porto! Que és senão abrigo?! Não és chão, não és parede, não és tecto. És apenas cobertor. Mas de que serves afinal se nem nas noites quentes aqueces?
Palavra única que veste toda uma canção; nunca te conheci....Essa cidade tão segura de si, habitada exclusivamente por sombras.
És noctívaga, sim; suponho que camuflada entre a euforia das luzes que te testam e encobrem o que realmente tem significado. Valor.
Começas a ganhar cheiro! Serás ainda e terás tanto de fantasma como outrora? Porque emerges, colossal, numa névoa com sabor a brisa salgada.
*
Viseu seca, mas nem por isso menos querida. Maior a dúvida e maior a certeza. Certeza de querer voltar?! Não. Não. Não.
Saborear cada momento da volta.....Do frio que aquece.
A cada volta cobre-se para a sua peça.
As gentes?! Essas são as mesmas, apesar do olho crítico revelar a cada regresso um sentido mais apurado de cada papel mal ensaiado.
Cheiro a terra no ar ainda húmido....Doce casa...Minha casa....Sempre lar! Cheguei!
05/10/05
Porto! Que és senão abrigo?! Não és chão, não és parede, não és tecto. És apenas cobertor. Mas de que serves afinal se nem nas noites quentes aqueces?
Palavra única que veste toda uma canção; nunca te conheci....Essa cidade tão segura de si, habitada exclusivamente por sombras.
És noctívaga, sim; suponho que camuflada entre a euforia das luzes que te testam e encobrem o que realmente tem significado. Valor.
Começas a ganhar cheiro! Serás ainda e terás tanto de fantasma como outrora? Porque emerges, colossal, numa névoa com sabor a brisa salgada.
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Viseu seca, mas nem por isso menos querida. Maior a dúvida e maior a certeza. Certeza de querer voltar?! Não. Não. Não.
Saborear cada momento da volta.....Do frio que aquece.
A cada volta cobre-se para a sua peça.
As gentes?! Essas são as mesmas, apesar do olho crítico revelar a cada regresso um sentido mais apurado de cada papel mal ensaiado.
Cheiro a terra no ar ainda húmido....Doce casa...Minha casa....Sempre lar! Cheguei!
05/10/05
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